terça-feira, março 10, 2009

#2 riscar é não riscar



linóleo, goiva, rolo, tinta preta, papel e colher de sopa
(gravura em papel, 20x15cm)

5 comentários:

cristina disse...

A explorar novas técnicas? Depois temos que fazer uns workshops. A gravura é, sem dúvida, uma técnica fisicamente envolvente, a qual nunca me atrevi a explorar. Conta-me da tua experiência.

Alyne disse...

Tirar da escuridão a luz. Marcar presença pela ausência de matéria.

Luísa R. disse...

Gostei muito.
Já sabia das tuas andanças pela gravura mas ainda não tinha visto nada.

Mais personagens desse universo singular que vens construindo?
Um dos rostos é mais sombrio, lunar.

pedro disse...

na prática foram feitos a tempos diferentes, á laia de experimentação. como diz o Alyne, marcar presença pela ausência, riscar para não riscar. a imagem invertida, o excesso sem retorno, tudo isso se vai vendo, de impressão em impressão.

finalmente percebo (da outra vez não tinha percebido) porque é que alguns só se dedicam à gravura ...

cristina disse...

Muito poética a intervenção do Alyne. E muito verdadeira também.

Eu acho que me ia dar muito mal com a gravura, palpita-me, tenho imensa dificuldade em inverter os processos mentais. Mas para um rapaz oriundo do campo científico, penso que será "peanuts"!

Depois temos que conversar sobre estas tuas experiências. Muito corajoso, começares com rostos, tenho ideia que as pessoas se defendem mais com paisagens, abstracções ou iguras mais simples. Parabéns.